A Secretaria Municipal de Cultura de Itu, em parceria com o Projeto Tocar e patrocínio da empresa CCR, estão com inscrições abertas para aulas de violão, canto, bateria, guitarra, baixo e teclado, oferecidas gratuitamente para adolescentes entre 12 e 18 anos, estudantes de escolas públicas.
O método usado pelo Projeto Tocar prioriza o aprendizado musical do aluno a partir da prática. A linguagem musical é vista a partir do pulso musical e de levadas rítmicas específicas de cada gênero, desenvolvendo um método de ensino personalizado.
As aulas acontecerão no Cras (Centro de Referência e Assistência Social) “Frei Alípio Both” e as inscrições devem ser realizadas exclusivamente no local, até o dia 31 de agosto mediante preenchimento da ficha de inscrição e apresentação do RG. Serão atendidos cerca de 80 alunos e as aulas estão previstas para iniciarem no dia 02 de setembro. Para os alunos que já possuem o instrumento escolhido podem levá-lo para as aulas.
O Cras “Frei Alípio Both” está localizado na Rodovia Waldomiro Corrêa de Camargo, 14, Cidade Nova, ao lado do Centro Administrativo do Pirapitingui.
O projeto
O Projeto tocar teve origem com o músico, cantor e instrumentista Filipe Bueno que vem desenvolvendo um projeto de cunho cultural, socioeducativo e que promove as inclusões artística e social de uma forma interessante.
Para chegar ao método de ensino aplicado às aulas ministradas pelo Projeto Tocar, Filipe estudou piano popular, violão, baixo elétrico, bateria e guitarra. Seu mestre musical foi Luís Cavalcanti, baixista que trabalhou com renomados artistas (Filó Machado, Wilson Simonal e Negra Lee) e com ele aprendeu ritmos populares brasileiros e americanos, como o samba, baião, xote, afoxé, frevo, maracatu, funk e jazz. Posteriormente ainda fez o curso de Harmonia Funcional com o consagrado arranjador e professor Claudio Leal.
“O objetivo deste projeto é a iniciação destes jovens no universo musical, mas com um caráter coletivo e de inserção social. Pretendemos despertar talentos, naturalmente, além de ensinar música”, explica Filipe.
Texto: Renata Guarnieri