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Unidade de saúde pública tem palestra sobre câncer de próstata

Nesta terça-feira (17/11), a enfermeira oncologista e diretora técnica da OncoItu – Instituto de Tratamento Unificado em Oncologia, Camila. O. Z. Alfieri, ministrou palestra sobre câncer de próstata no Ambulatório de Especialidades Médicas – II (AEM – II), serviço municipal de saúde que conta com o atendimento de urologia.

A coordenadora de enfermagem do AEM II, Elaine Rodrigues Pessanha, que na oportunidade também representou o secretário municipal da Saúde, Manoel Monteiro, participou do evento e agradeceu à palestrante pelas informações e esclarecimentos prestados aos pacientes do referido serviço que se fizeram presentes. Além dessa atividade, a Secretaria Municipal da Saúde promove, ao longo do mês, campanhas educativas nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) como parte do Novembro Azul, mobilização sobre o câncer de próstata.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva, no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás somente do câncer de pele não-melanoma). Ainda segundo o Instituto, mais do que qualquer outro tipo, é considerado um câncer da terceira idade, pois cerca de três quartos dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.

A idade é um fator de risco importante para esse tipo de câncer, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos. Uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer como de outras doenças crônicas não-transmissíveis. Outros hábitos saudáveis são recomendados como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.

O câncer de próstata tem evolução silenciosa em sua fase inicial. Segundo o Instituto, muitos são os pacientes que não apresentam sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata (dificuldade de urinar, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite). Já na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal. No entanto, o mais correto é procurar o médico para que avalie os sintomas e diagnostique a presença ou não do câncer de próstata.

De acordo com a enfermeira Camila, o diagnóstico precoce do câncer de próstata pode ocorrer com a combinação de um exame de sangue, que avalia os níveis de PSA (sigla em inglês para o exame de dosagem do antígeno prostático específico), e pelo exame de toque retal. A recomendação padrão é que homens saudáveis façam exames anuais de PSA e toque retal a partir dos 50 anos. Já os homens com histórico familiar devem começar os exames aos 40 anos.

Texto e fotos: Angélica Estrada/Prefeitura de Itu