Com a chegada da estação das chuvas, que vai de outubro a abril, a Prefeitura de Itu, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, está realizando o Projeto Pindorama que tem o intuito de plantar mais de 1,2 mil mudas nativas na cidade.
Para que o plantio dê certo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente realiza a cova ou berço, posiciona a muda, aduba e coloca um tutor (bambu) onde a planta é amarrada para protegê-la do balanço do vento e do vácuo formado pelos veículos que passam pelo local. Em relação as palmeiras são necessários pelo menos três meses com as folhas amarradas para que o plantio tenha o resultado desejado. Dessa forma as folhas externas amarradas protegem a espada que emitem folhas novas e evitam danos ao torrão pelo balanço da planta.
Um dos pontos em que foram realizados plantios é a Avenida Tiradentes. O local ganhará 215 mudas de Jerivás e 31 de Ipês amarelo cascudo. Já na Avenida Ermelino Maffei também foram plantas 84 palmeiras Jerivás e algumas que não pegaram serão substituídas.
Entre os quilômetros 62 e 64 da Rodovia Waldomiro Corrêa de Camargo serão 447 palmeiras Jerivás e 150 mudas de Ipês amarelos. Também serão replantadas dezenas de mudas dessas palmeiras na Avenida Caetano Ruggieri, pois muitas das palmeiras que existiam no local foram vandalizadas. Outro ponto da cidade que receberá o Projeto Pindorama é a entrada do bairro Potiguara, que receberá dezenas de palmeiras Jerivás.
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente também já pediu junto ao DER (Departamento de Estradas de Rodagem) a liberação da Rodovia da Convenção Republicana, que liga Itu a Salto, para plantio nos canteiros e laterais de centenas de mudas de palmeiras e árvores floríferas nativas brasileiras.
Para que o projeto tenha sucesso a população também deve colaborar, não quebrando e não desamarrando as mudas, para que desenvolvam de forma saudável e para que a cidade fique mais arborizada, bonita e melhor para se viver.
Pindorama
O Projeto Pindorama ganhou este nome, pois antes da chegada dos europeus, os índios chamavam o Brasil de Pindorama, ou seja, “Terra das Palmeiras”.
Para que o projeto de plantio dê certo a população também precisa colaborar não quebrando e não soltando a amarração das mudas