Além das atividades voltadas ao público, o Centro Ituano de Letras e Arte realiza durante o mês diversas atividades internas para seus colaboradores
Ao longo de julho, a Secretaria de Cultura e Patrimônio Histórico, por meio do Centro Ituano de Letras e Arte (Cila) realiza diversas atividades voltadas à população ituana em comemoração ao mês da Mulher Negra Latino Americana e Caribenha, instituído a partir da Lei Teresa de Benghela.
Às quartas-feiras, das 9h às 11h, acontece o Bordados da História; às quintas-feiras, das 8h30 às 10h30 e das 14h às 16h, o Cila realiza o Ateliê de Arte. Já às sextas-feiras, das 14h às 15h, a interação será através do Clube de Leitura.
No domingo, 24 de julho, acontece a Oficina de Escrita Criativa e Expressão Cultural, das 14h às 17h, ministrada pela poetisa e atriz, Jô Freitas.
Na segunda-feira, 25 de julho, terá a abertura do Espaço Permanente: Escritoras Negras, dia em que se comemora o dia de “Tereza Benghela”, organizado com o objetivo de dar visibilidade às escritoras negras, com seus temas e suas literaturas, garantindo acesso às obras dessa vertente cultural afro brasileira.
Seguindo a programação, na terça-feira (26/07), o público infantil poderá prestigiar a Contação de Histórias na Biblioteca Infantil (Cilinha), com produção de ilustrações no Ateliê de Arte do Cila.
Já na última sexta-feira do mês, dia 29 de julho, será apresentada “Dom Quixote entre cartas”, por Élida Marques, uma oficina interativa com duração de três horas, tendo como público alvo, educadores, gestores, bibliotecários e pessoas interessadas em conhecer a história de Cervantes, com dois horários disponíveis, das 9h às 12h e das 14h às 17h. Também na sexta-feira acontece o Cine Clube, das 19h30 às 22h, trazendo sempre uma atração diferenciada para o público presente.
Além das atividades voltadas ao público, o Centro Ituano de Letras e Arte realiza durante o mês diversas atividades internas para seus colaboradores. O Cila está localizado na Praça Conde de Parnaíba, Centro.
Dia de Tereza de Benghela
Tereza viveu no século XVIII e foi casada com José Piolho, que chefiava o Quilombo do Piolho até ser assassinado por soldados do Estado. O Quilombo do Piolho também era conhecido como Quilombo do Quariterê (a atual fronteira entre Mato Grosso e Bolívia). Esse quilombo foi o maior do Mato Grosso. Com a morte de José Piolho, Tereza se tornou a líder do quilombo, e, sob sua liderança, a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas.
O Quilombo do Quariterê abrigava mais de 100 pessoas, com destacada presença de negros e indígenas. Tereza navegava com barcos imponentes pelos rios do pantanal. E todos a chamavam de “Rainha Tereza”