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Hospital de Campanha de Itu registra mortalidade abaixo da média nacional

O índice de mortalidade pós internação, no mês de fevereiro, no Hospital de Campanha da Prefeitura de Itu foi de 15,85%. Um levantamento feito por órgão da imprensa nacional apontou que a taxa de mortalidade entre pacientes internados com Covid, nos hospitais públicos e privados do Brasil, bateu recorde em 11 estados em fevereiro. No estado de São Paulo, a taxa de mortalidade em pacientes internados em fevereiro foi em média 33,3% e no Brasil alcançou 62,6% no estado de Rondônia.

O Hospital de Campanha ituano também registrou índices abaixo dessa média estadual nos meses de janeiro e até em março deste ano (considerado o pior da pandemia no país), respectivamente de 9,3% e 5,8%. A implantação do Hospital de Campanha em Itu faz parte de uma série de medidas tomadas pela Prefeitura no enfrentamento à pandemia de Covid-19, desde que a mesma foi decretada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em 11 de março de 2020.

Além do Hospital de Campanha, que permaneceu em funcionamento mesmo quando os números de internações foram reduzidos no ano passado, a gestão municipal lançou mão da utilização de parte dos leitos do Hospital Municipal para atendimento Covid e essas ações têm sido fundamentais nesse processo.

Com o objetivo de evitar a circulação de pacientes com suspeita da doença pelos serviços municipais de saúde existentes em toda a cidade, onde ocorrem outros tipos de atendimentos, foram estruturados equipamentos exclusivos para investigação de casos de Covid: o Pronto Atendimento Covid (PA Covid), que funciona anexo ao Hospital de Campanha, e dois CAECs, um localizado no centro da cidade e outro na região do Pirapitingui.

A busca ativa de casos, a estruturação e ampliação de leitos de enfermaria e de UTI para o tratamento das pessoas acometidas pela doença estão entre outras as ações efetivadas pelo prefeito Guilherme Gazzola, em 2020, e também neste ano, após sua reeleição.

 

Outros números

Outros números de atendimento à Covid-19 demonstram a qualidade do serviço prestado pela Secretaria de Saúde de Itu que, com o avanço da pandemia, definiu locais específicos para o acolhimento às pessoas com sintomas da doença, evitando assim que as mesmas circulem em unidades de saúde que recebem pacientes com outras queixas que não relacionadas ao coronavírus.

No período de janeiro a março de 2021, houve registro de 17.810 atendimentos de enfermagem no Caec Centro, no Caec Pira e no PA Covid. Desse total, 4.465 ocorreram no Caec Centro, 3.264 no Caec Pira e 10.081 no PA Covid. Nos mesmos serviços e período foram realizados 14.190 atendimentos médicos, sendo 2.729 no Caec Centro, 2.248 no Caec Pira e 9.213 no PA Covid.

A quantidade de pessoas que procura por esses serviços para testagem é elevada. No entanto, essa procura representa mais testes feitos e, consequentemente, mais diagnósticos fechados e encaminhados para os devidos tratamentos. Em Itu, a testagem se dá por meio de PCR, Teste rápido Anticorpo e Teste rápido Antígeno. Este último apresenta o resultado com mais brevidade, o que também favorece o rápido prosseguimento da conduta médica.

De janeiro a março deste ano, foram realizados 3.441 testes no Caec Centro (599 PCR, 817 Teste rápido Anticorpo, e 2.025 Teste rápido Antígeno), 1.541 testes no Caec Pira (583 PCR, 500 Teste rápido Anticorpo e 458 Teste rápido Antígeno) e 4.517 no PA Covid (1.287 PCR, 537 Teste rápido Anticorpo e 2.693 Teste rápido Antígeno).

 

Atendimentos não Covid

Ao longo da pandemia, a cidade de Itu prosseguiu com atendimento em Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e no Ambulatório de Especialidades Médicas (AEM). Foram milhares de atendimentos de clínica geral e em diversas especialidades médicas como, por exemplo, Cardiologia, Oftalmologia, Reumatologia, Ginecologia, Pediatria, Pneumologia, Geriatria, Nefrologia, Ortopedia, Urologia, Endocrinologia e Otorrinolaringologia.

Nas Unidades Básicas de Saúde, se compararmos o número de atendimentos no período de 1 de março de 2019 a 31 de março de 2020 (286.831 atendimentos)  com o de 1 de abril de 2020 a 31 de março de 2021 (224.333 atendimentos), notaremos uma redução de apenas 21,62%. Essa redução é de 3,67%, ou seja, ainda menor quando se observam os registros no AEM em igual período (105.430 atendimentos em 2019/2020 e 101.552 em 2020/2021).

Esses números provam que o atendimento a outras áreas médicas foi mantido, apesar da pandemia, o que é relevante se considerarmos que pudemos diagnosticar e tratar outras doenças que acometem a população.