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Estão abertas as inscrições para atividades culturais online

A Poiesis Gestão Cultural, as Oficinas Culturais, o Governo do Estado de São Paulo, com o apoio da Secretaria de Cultura e do Patrimônio Histórico de Itu, realizam oficinas e palestras gratuitas online. As inscrições estão abertas, são gratuitas e os interessados devem se atentar para a idade do participante e o número de vagas disponíveis.
Com início previsto para junho e temas variados, as oficinas online são uma opção para que o aprendizado da arte não pare mesmo em tempos de pandemia. Veja as oficinas e não perca essa oportunidade. Os links para inscrição estão no descritivo de cada oficina.

Bate-papo com o poeta Carlos de Assumpção: Com o que sonham os poetas?
Coordenação: Carlos Assumpção
Medição: Felínio Freitas
Data e horário: 1 de junho – das 18h às 20h
Inscrições: até o preenchimento das vagas
100 Vagas
Plataforma: Zoom
Público-alvo: Interessados a partir de 16 anos.
INSCREVA-SE AQUI
O que move a escrita de um poeta de 93 anos? O bate-papo abordará a trajetória, a poesia, o processo criativo e as inspirações do poeta Carlos de Assumpção. Os poemas escritos por Assumpção são “um testemunho poderoso sobre os tempos em que vivemos, um símbolo de luta contra o silenciamento e a opressão histórica”, como escreveu Alberto Pucheu, poeta e ensaísta brasileiro.
Carlos de Assumpção é poeta e escreve desde os 14 anos de idade. Ele nasceu em Tietê, no interior paulista, em 1927. Publicou “Protesto”, seu livro de estreia, em 1982. Nas décadas seguintes, lançou mais quatro volumes de poemas.  Mas o reconhecimento de sua obra pelo grande público ocorreu somente no ano de 2020, a partir da publicação de uma reportagem no Caderno Ilustrada, da Folha de S. Paulo, e posteriormente também com a publicação do livro “Não pararei de gritar”, lançado pela Companhia das Letras.
Felínio Freitas é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Artes, do Instituto de Artes da UNESP. Atua como educador e mediador de leitura para crianças, adolescentes e adultos. Na área literária, fez a curadoria de feiras, mesas, palestras e foi parecerista na área de literatura e artes em editais no Estado de São Paulo e outras regiões do Brasil.


Danças populares – Catira, fandangos e suas peculiaridades
Coordenação: Fernanda Colli
Datas e horários: 2 de junho, das 18h às 21h
Inscrições: Até o preenchimento das vagas
100 vagas por turma
Plataforma: Zoom
Público-alvo: interessados em geral
INSCREVA-SE AQUI
Você sabe de onde vem o catira? E os fandangos? Sabe o que diferencia um do outro? Por que é tão importante conhecer e preservar essas danças principalmente no estado de São Paulo? O projeto apresenta reflexões sobre catira e fandangos, aborda seus principais representantes e a grande contribuição histórica, rítmica e social para paulistas e paulistanos.
Fernanda Colli é nascida e criada em Araçatuba, interior de São Paulo. Catireira, integra o Grupo de Catira Novos Araçás, é coordenadora do projeto Catira em Araçatuba, presidente do Conselho Municipal de Políticas Culturais representante da cultura popular, coordenadora de projetos do Centro de Tradições Culturais de Araçatuba, presidente da comissão da Juventude da IOV Brasil – maior organização de cultura popular do mundo reconhecida pela UNESCO.


Oficina – O inconsciente criativo – módulo 2
Coordenação: Patrícia Teixeira
Datas e horários: 7, 9, 14 e 16 de junho, das 14h às 16h
Inscrições: até 16 de maio
30 Vagas
Plataforma: Zoom
Público-alvo: Estudantes de teatro, de cinema, de vídeo, artistas e educadores e/ou profissionais de áreas afins.
Observação: Um material será encaminhado antes da oficina começar para situar participantes que não estiveram na módulo 1.
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Ampliar a leitura do processo de criação do ator/atriz, performer, dramaturgo(a), roteirista, diretor(a), entre outros profissionais de áreas afins por meio do estudo sobre a criatividade do inconsciente e a relação deste com a teoria de Carl Gustav Jung – fundador da psicologia analítica. Neste segundo módulo, o curso buscará correlacionar o estudo de três personagens com matrizes arquetípicas e mitos, ampliando as possibilidades da dramaturgia, atuação e encenação. As personagens escolhidas serão: Salomé de Oscar Wilde, Dora do filme “Central do Brasil” e mais uma escolhida pelos alunos.
Patrícia Teixeira é atriz e professora de teatro com formação pela UNI-RIO e direção teatral pela Escola Célia Helena. Diretora da Cia. Coexistir de Teatro. Especialista no método Stanislavski de Teatro pelo GITS em Moscou. Psicóloga, especialista em abordagem junguiana pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestre em Psicologia Clínica e doutoranda pela PUC-SP. Professora universitária da PUC e UNIP. Coordenadora do Eixo temático “Formação, técnicas e práticas do artista teatral” e da Coleção “Artes em Cena” e da coleção “Diálogos com a Psicologia Analítica”, ambos, da editora Paco. Coordenadora do projeto Teatro Intra-muros na Penitenciária Feminina da Capital de São Paulo desde 2008. Professora de teatro do projeto “Desenvolvendo Talentos” da Fundação Dorina Nowill para Cegos e em oficinas culturais da Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.


Clube de leitura de dramaturgias
Coordenação: Tadeu Renato
Datas e horários: 7, 10, 14, 17, 21, 24 e 28  de junho, das 18h às 20h
Inscrições: 3 a 16 de maio
50 vagas por turma
Plataforma: Zoom
Público-alvo: Interessados em geral, maiores de 16 anos.
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Os participantes desta oficina serão convidados a leitura de peças de teatro escritas por dramaturgas e dramaturgos brasileiros modernos e contemporâneos, com breve exposição sobre os autores e sua obra, seguido de bate-papo com os participantes sobre impressões de leitura.
Tadeu Renato é graduado em Filosofia e atualmente estuda Artes Visuais. Dramaturgo, formou-se em 2011 no curso de Dramaturgia da SP Escola de Teatro. É autor de 15 textos encenados por diversos coletivos teatrais de São Paulo, Piracicaba e São José dos Campos. Em 2013 fez formação pelo Curso Livre de Formação de Escritores, da Casa das Rosas. Publicou o livro infantil Genésio: A Cobra Acrobática (Lamparina Luminosa), em parceria com Daniel Gatti; e o livro de poemas LETRAS PARA MELODIAS CORPORAIS, pela Edições de Risco. Orienta projetos e oficinas de escrita criativa. Mantém o blog varandeando.blogspot.com.


Percepções corporais e criatividade através da dança
Coordenação: Urubatan Miranda da Silva
Data e horário:  8 de junho, das 18h às 21h
Inscrições: até o preenchimento das vagas
30 Vagas
Plataforma: Zoom
Público-alvo: A partir dos 16 anos, estudantes, professores, artistas e interessados em geral.
INSCREVA-SE AQUI
Busca-se nessa atividade, uma nova possibilidade de construção poética de movimento que entendemos que não ocorre a partir da diluição ou segmentação de nomenclaturas, mas da integração do potencial de cada participante envolvido nesse processo, viabilizando dessa forma a construção de um exercício criativo.
Urubatan Miranda é artista visual, pesquisador em dança e professor. Mestrando no Programa de Pós-graduação em Arte pela UERJ, Especialista em “Estudos Contemporâneos em Dança” pela Universidade Federal da Bahia – UFBA, Especialista em Ensino de Filosofia pela Universidade Federal de São Carlos – UFSCAR e graduado em Licenciatura em Artes Visuais pela UNIFLU/FAFIC no Rio de Janeiro. Como intérprete/pesquisador, integrou a Dual Cena Contemporânea (SP), Cia Danças Claudia de Souza (SP), Cia Sansacroma (SP), Fragmento Cia de Dança (SP) e o Coletivo Intermitente Abismo de Sonhos (SP). Atualmente trabalha de maneira independente em plataformas de criação e residências artísticas atendendo a necessidade de se aprofundar como artista-pesquisador e de pensar ações artísticas e culturais.


Ancestralidade, narrativas e contemporaneidades indígenas
Coordenação: Kuawá Apurinā (Pietra Dolamita)
Datas e horários:
Turma A –  9 e 11 de junho – das 14h às 16h
Turma B – 16 e 18 de junho, das 10h às 12h
Inscrições: 3 a 18 de maio
30 Vagas
Plataforma: Zoom
Público-alvo: Artistas, produtores e educadores/as de escolas públicas (Artes e disciplinas afins), estudantes e pessoas acima de 16 anos interessadas na temática.
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Desfazer as invenções e as inverdades passa necessariamente pelo reconhecimento de sua existência no interior da sociedade e na educação. Aplicabilidade da lei, acima elencada, traduz o espírito da educação diversa e plural, e o reconhecimento e problematizar a temática indígena permitem. Cabe, portanto, especialmente a(o)s Arte educador(a), reconhecer a dinâmica das mudanças sociais no tempo e no espaço, reconhecendo-se como parte integrante de um processo eficaz que exige que suas percepções e práticas sejam constantemente revistas e repensadas na contemporaneidade a sobre os Povos Indígenas do Brasil.
Kuawá Apurinā (Pietra Dolamita) é antropóloga e arte-educadora. Nasceu indígena da etnia Apurinã do Médio Purus, AM. Doutoranda em Antropologia- Universidade Federal Fluminense. Bacharela em Direito pela Universidade Católica de Pelotas (2004). Licenciada em Artes Visuais (2019)- Universidade Federal de Pelotas. Mestra em Antropologia pela Universidade Federal de Pelotas (2018). Mestra em Educação e Tecnologia pelo Instituto Federal Sul-Rio-Grandense (2016). Membra fundadora do Instituto Pupykary do Povo Apurinã. Pesquisa: Mulheres Indígenas Kaiowá do Mato Grosso do Sul, Violências e Ancestralidades indígenas. Produtora /Diretora do Documentário: 2018, vencedor da 1ª Mostra Latino-americana de Arte e Educação Ambiental (Mola). Editora do Portal Catarinas (catarinas.info). Produtora visual. Assinou o figurino, maquiagem e pintura corporal no espetáculo Tutuzeando: Um experimento surreal. Atuou na Cia. Ubuntu de teatro interpretando textos no projeto Permuta. Integrante como antropóloga no Ruidosa Alma.