A atual administração municipal se deparou com diversos problemas nas unidades do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e, imediatamente, adotou medidas emergenciais para promover o bem-estar dos animais abrigados.
No dia 2 de janeiro, quando a nova coordenação assumiu o serviço, os canis e gatis foram encontrados em péssimas condições de higiene e superlotados. Atualmente 280 animais, entre cães e gatos, filhotes e adultos, estão abrigados nas duas unidades do CCZ, localizadas na Vila Progresso e na Vila Martins.
O fornecimento de ração também corria o risco de ser interrompido, pois havia falta de pagamento ao fornecedor desde o último mês de novembro, o que também foi solucionado pela atual gestão municipal.
Outra questão preocupante e que está sendo resolvida é que não havia mapeamento de zoonoses na cidade, o que implica diretamente no controle das doenças transmitidas pelos animais. Um plano de trabalho nesse sentido está sendo elaborado pela coordenação do CCZ.
Ao assumir os serviços, a equipe constatou que o CCZ tinha sido notificado várias vezes pelo Conselho de Medicina Veterinária.
A nova coordenação do CCZ pede à população que se sensibilize e colabore com o serviço e com as medidas que estão sendo adotadas. “Em função do cenário atual, neste momento, a lista de castração, por exemplo, terá prioridades para cães e gatos sob cuidados de protetores e Organizações Não Governamentais (ONGs) de animais, e ainda para a população em vulnerabilidade social”, explicou a diretora do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a médica veterinária Gláucia de Cássia Soares Pinho.
Em relação à adoção, pede um olhar especial das pessoas aos animais adultos, que estão há mais tempo nas unidades do CCZ e enfrentam mais dificuldades no momento da escolha feita por possíveis tutores.