Relatório sobre os primeiros meses de 2017 indica eficácia no atendimento à população e na qualidade da água
A CIS (Companhia Ituana de Saneamento) divulga um balanço de sua atuação nos primeiros meses deste ano, celebrando dados positivos quanto ao atendimento à população. A Companhia também apresenta uma análise da qualidade da água tratada, indicando índice acima do exigido por portaria do Ministério da Saúde.
De acordo com o levantamento, efetuado por meio do sistema comercial “Inteligest”, o número de reclamações por falta d´água num período abaixo de 6 horas obteve uma significativa queda. De uma média de 600 casos relatados mensalmente, em maio a companhia teve cerca de 100 chamados neste sentido. Já as queixas de falta d´água por mais de 6 horas consecutivas, se extinguiram gradualmente de janeiro até agora.
As reclamações sobre buracos em ruas e calçadas, ocasionados por reparos ou obras necessárias na rede, caíram de 163 em janeiro para 64 em maio. Já as descargas para limpeza de rede, que influenciam diretamente na pureza da água fornecida, eram de apenas 26 em janeiro e chegaram em 186 no mês de maio.
A CIS indica ainda índice de até 99% de análises em conformidade, relativas à qualidade da água, sendo que o exigido é de 95%, segundo a portaria MS 2914/11. O balanço traz também a confirmação de 100% de atendimento às solicitações dos usuários no mês de maio, quando em janeiro esse percentual ficava próximo a 90. Já os atendimentos efetuados fora do prazo, que beiravam os 10% no início deste ano, foram praticamente eliminados.
Para o prefeito Guilherme Gazzola, autor da lei que criou a CIS em janeiro deste ano, “esses dados comprovam que o fim de 10 anos concessão foi o caminho certo”. “Depois de diversas crises hídricas, em especial a de 2014, estava claro que o modelo adotado não funcionava. Em poucos meses da CIS, já sentimos os resultados positivos”, disse o prefeito.
O superintendente da CIS, Vincent Menu, comenta que, além dos indicativos de melhoria em atendimentos e serviços, a companhia já passa a registrar incrementos na parte financeira graças à nova gestão, não necessitando mais de suporte dos cofres públicos.